A professora Marlise Matos apresenta em Gênero, golpe e democracia uma possível relação entre o gênero, nossa democracia e o golpe de 2016 com a deposição da presidenta Dilma Rousseff. Ela chama a atenção para as tentativas de retirar o termo gênero de documentos da Educação (Base Nacional Curricular, Plano Nacional de Educação, por exemplo) e de leis comuns e o movimento de um campo político e religioso conservador que, em nome de um suposto estado democrático de direito, vem minando várias conquistas e retrocedendo em posições indiscutíveis de acesso a direitos humanos, civis, sociais e sexuais.